Local de culto, de oração, de encontro com Deus e connosco mesmo...pelo menos para mim, claro.
E aqui ficam as 10 Mais Belas Igrejas de Lisboa...
Felizmente conheço algumas delas e algumas já serviram de "abrigo" à alma e ao coração...
E foi a Sra minha mãe que me deu a conhecer algumas delas...Obrigada Mãe!
Lisboa chegou a ser considerada
uma “segunda Roma”, com uma igreja ou convento em cada esquina. Muitos destes
monumentos desapareceram no terramoto de 1755, outros foram reconstruídos, por
isso a maioria das igrejas da cidade data dos finais do século XVIII. Os
interiores refletem os estilos e o gosto da época, um gosto muito português, em
que a talha dourada se mistura com painéis de azulejos azuis e brancos.
Os mais belos exemplos
encontram-se muitas vezes onde menos se espera, escondidos em conventos ou nas
igrejas mais pequenas:
1 | Igreja de Santa Maria de
Belém »
O abobadamento da igreja do
Mosteiro dos Jerónimos é considerado uma das mais impressionantes obras de
arquitetura de tecnologia gótica em toda a Europa. Classificado como Património
Mundial, todo o monumento é o mais notável feito da arquitectura manuelina, com
uma ornamentação que conjuga símbolos religiosos e régios, e elementos
naturalistas. É nesta igreja que se encontram os túmulos de Camões e de Vasco
da Gama.
2 | Igreja do Convento da Madre de Deus »
O Convento da Madre de Deus é
hoje o Museu Nacional do Azulejo. A igreja é um dos monumentos mais
extraordinários do país, misturando o azulejo barroco, a talha dourada e a
pintura em tela. Os azulejos são da autoria de artistas holandeses e
portugueses, e as 20 telas no teto, que ilustram a vida da Virgem, são do
pintor Marcos da Cruz, criadas entre 1660 e 1670.
3 | Igreja de Santa Catarina »
Curiosamente, esta igreja é
pouco conhecida e pouco visitada, apesar de se encontrar às portas do Bairro
Alto e de ser uma das mais monumentais da cidade. O interior suntuoso é das
obras artísticas mais impressionantes de Lisboa, desde o estuque rococó no teto
à talha dourada completada em 1727. Dois dos pintores mais importantes do
século XVIII em Portugal, Vieira Lusitano e André Gonçalves, foram os autores
das pinturas emolduradas pela talha.
4 | Igreja de São Roque »
Conhecida por ter a capela que
muitos dizem ser “a mais valiosa do mundo”, esta igreja tem das fachadas mais
simples mas um dos mais magníficos interiores de Lisboa. A tal capela é a de
São João Batista, encomendada em Roma em 1742, para ser trazida peça por peça
para Lisboa. É um tesouro considerado uma verdadeira obra de arte total, pela
riqueza dos materiais (marfim, ágata, lápis-lazúli e ouro) e pela boa condução
artística dos trabalhos. As outras capelas são ricas em talha dourada, mármore,
azulejos e telas.
5 | Basílica da Estrela »
É um dos mais belos monumentos
de Lisboa, por dentro e por fora. Foi uma das últimas grandes igrejas barrocas,
com um interior coberto de mármore. É conhecida pelo seu enorme presépio do
escultor Machado de Castro, e pelo túmulo de Dona Maria I.
6 | Igreja do Convento dos Cardaes »
A igreja do Convento dos Cardaes
é um dos mais notáveis exemplos do barroco português, misturando a talha
dourada e a azulejaria. Sobrevivente do terramoto de 1755, a igreja apresenta
um conjunto de onze painéis figurativos de azulejos a azul e branco, da autoria
do holandês Jan van Oort, datados de 1692. A talha dourada emoldura oito telas
de vários artistas da época.
7 | Igreja de São Miguel »
Apesar de se encontrar no
coração de Alfama, por onde passam muitos turistas, esta igreja abre apenas uma
vez por semana, para missa. Tem um dos mais belos e ricos interiores em talha
dourada, que cobre as paredes e o altar, e que emoldura pinturas atribuídas a
Bento Coelho da Silveira, pintor régio de D. Pedro II e um dos mais
conceituados artistas portugueses do século XVII.
8 | Igreja do Menino de Deus »
Teve porta aberta no dia em que
completou três séculos, em julho de 2011, mas esta igreja encontra-se sempre
fechada. No entanto, basta tocar a campaínha da porta ao lado, e terá acesso ao
belo interior. Mandada construir por D. João V em 1711, fica quase escondida
perto do castelo. Destaca-se pelo uso de mármore e de outros materiais nobres,
e serviu de modelo para muitas outras construções barrocas pelo país.
9 | Igreja da Encarnação »
Das igrejas do Chiado, todas
construídas ou reconstruídas depois do terramoto de 1755, esta é a mais bela. É
a reconstrução da primeira inaugurada em 1708, e só ficou concluída em 1873. O
interior, revestido de mármores, apresenta elementos decorativos rocaille, e
uma escultura de Nossa Senhora da Encarnação do escultor Machado de Castro. Os
belos tetos, de telas pregadas sobre madeira, foram pintados entre 1784 e 1824.
10 | Igreja dos Anjos »
É uma
pequena igreja muito pouco conhecida, mas preserva um dos mais valiosos
interiores em talha dourada. É um interior do século XVII, mas o edifício tem
apenas um século, pois é a reconstrução de uma igreja que teve de ser demolida
para a abertura da Avenida Almirante Reis. A talha dourada foi cuidadosamente
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