sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Boas Memórias!!

No fim de semana passado, uma das minhas amigas de longa data, com quem tive o privilegio de partilhar aventuras escutistas, mandou a mim e a amiga S. uma mensagem melancólica.

Cada vez que estamos juntos acabamos sempre por falar a determinada altura dos Escuteiros!
Fomos as 3 Escuteiras Marítimas do Agrupamento 253 Seixal!
Aqui fica o blog deles para os interessados!


E por causa das saudades, do querer rever aqueles com quem partilhamos bons momentos...criei um Grupo Secreto no Facebook para juntar o pessoal! E lá fui eu ao Baú recolher fotos...e o que já sorri ao ver o que vivemos todos juntos! Agora vamos organizar um almoço convívio para nos reencontrarmos, para reviver memórias, para ver as Famílias que construímos...

Eu e a S. ainda fizemos o CIP (Curso de Iniciação Pedagógica), formação exigida para podermos ser chefes nos Escuteiros. Hoje em dia o nome é outro, a durabilidade é diferente mas o objectivo é o mesmo! Fui chefe dos Lobitos (dos 6 aos 10 anos) ainda alguns anos e aprendi tanto, cresci tanto...Obrigada aos meus Lobitos e à Equipa que tive!
Hoje os meus Lobitos são maiores de idade...e infelizmente a maior parte já saiu do movimento...

“O verdadeiro chefe é desinteressado. Avança para a meta porque esse é o seu dever; não procura o seu triunfo pessoal. Não deseja o seu interesse particular nem a sua própria glória; tem presente que não é chefe senão para representar ou realizar o bem comum.
Não é chefe para si próprio, mas para os outros”
Gaston Courtois (“A Arte de ser chefe”).


O sr meu pai tentou que eu fosse para os escuteiros numa idade "normal"...mas eu não estava para ali virada e só lá para os 14 é que se fez o clic! E foi uma "aventura" gratificante da qual continuo a ser Muitas Saudades!
Tenho saudades do Espírito de Entre Ajuda, do Servir o Próximo, do ajudar no desenvolvimento das crianças, das actividades náuticas...dos bons Amigos que fiz!

Fui Escuteira CNE (Corpo Nacional de Escutas), Escutismo Católico Português, mas existem outros Grupos de Escuteiros que não tem ligação à Igreja Católica. São opções!

Sempre tive muito orgulho na minha farda, azul da cor do céu e do mar.


foto tirada no Acampamento Mundial na Holanda 1997

Os Escuteiros tem reuniões, normalmente, semanais e nestas faz-se o planeamento de actividades, apreender as máximas, as leis...e eu quando comecei a namorar o R. comecei a dar reuniões semana sim, semana não. E depois casei e tentei que o Escutismo continuasse na minha Vida...mas o facto de o Agrupamento ser no Seixal e eu morar no Montijo, não facilitava muito as coisas.
O meu ultimo acampamento foi feito já com o meu A. na barriga...que saudades, de tudo!


Gostava muito que o A. quisesse ir para os Escuteiros mas ele não está para ai virado...quem sabe venha a ser como a Mãe e só lhe dê o clic mais tarde. Temos amigos escuteiros, os padrinhos do A. são Escuteiros, temos primos nos Escuteiros...vamos ver o que o futuro nos reserva!

A verdade é que o Escutismo faz bem!
Um Grupo tão Feliz!!!



A Missão do Escutismo

É missão do escutismo contribuir para a educação dos jovens graças a um sistema de valores baseado na Promessa e na Lei do Escuta, bem como através da construção de um mundo melhor onde toda a gente, sem excepção, seja considerado e tenha um papel construtivo na sociedade. Esta missão é realizada:
- implicando-os durante os seus anos de formação, num processo de educação não formal;
- utilizando um método específico através do qual, cada indivíduo é o principal agente do seu desenvolvimento enquanto pessoa autónoma, solidária, responsável e empenhada;
- ajudando-os a elaborar um sistema de valores baseado nos princípios espirituais, sociais e pessoais especificados na Promessa e na Lei.
A Lei do Escuta exprime o que nós somos.
A Promessa Escutista exprime o nosso empenho.
A Missão do Escutismo exprime o que nós devemos fazer.
Tudo isto confirma que o Escutismo é um “agente de mudança” importante para as nossas sociedades, que se baseia num conjunto de valores e que se esforça por ajudar os jovens a tornarem-se adultos responsáveis nos seus enquadramentos sociais.






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